Racismo de arredores
PORQUE O MAIOR DISCURSO POLITICO
SERÁ O RACISMO.
Segundo ESCREVEU E ensinou o mestre Hélio Jaguaribe, por volta de 2020, com o continuo e expressivo aumento da população
negra, iniciaria os primeiros confrontos étnico raciais no Brasil. Está
acontecendo, nos últimos dez anos o estado brasileiro matou a tiros, um milhão
de jovens negros, com idade entre 15 e 29 anos, ou seja, numa declarada faxina étnica,
matando o jovem homem negro no período de sua maior fertilidade. O estado
violento, racista e intolerante arma e treina sua eficiente e letal polícia,
para matar pessoas de cor, numa desculpa para a guerra as drogas. Que guerra as
drogas é essa que permite o Estado matar crianças ainda na barriga de suas
mães? É a cortina de fumaça.
E não tem jeito, o debate e a guerra ganham proporções
especiais quando entendermos que há séculos estamos entregando poder e recursos
aos brancos e eles apenas nos roubando, a ponto de transformar nosso pais na
terra da corrupção e da vilania.
Ora, como um poderoso e majoritário grupo étnico,
nos negros e não brancos devemos parar de votar em brancos, que apenas nos
sacaneiam ao máximo, roubando de nossas vidas recursos que entregamos por bem
ou por mal.
Porisso digo que, à medida que formos tomando consciência
da sacanagem que políticos brancos, homens e racistas fazem conosco, negando-nos
saúde, educação, transporte, empregos e usando nosso dinheiro que entregamos na
forma de impostas e taxas infindáveis, se voltem contra nós, o tempo todo,
devemos e vamos cada vez mais negar-lhes nosso voto.
É nesse ótica que devemos ler os acontecimentos
envolvendo um grupos de pessoas não brancas – lideranças sociais – que foram à Brasília
ajudar o prefeito de Parauapebas a discutir o aumento do CFEM e foram duramente
discriminados racial e socialmente antes mesmo de chegarem na cidade.
Foram taxados em grupos sociais de internet,
portanto publicamente, de “almas negras”, “ratos” e outras injurias raciais e
expressões de intolerância. Ofensas e crimes proferidos e cometidos pelo mesmo
governo que buscou neles ajuda.
As ofensas racistas, dirigidas ao grupo de não
brancos ali lotados – caracterizando portando crime de racismo, partiram
do gabinete do prefeito e de seu órgão que atende justamente os humilhados e
oprimidos da municipalidade – os órgãos com melhor potencial agregador, Secretaria
Particular e Departamento de Relações com a Comunidade.
Se olharmos com a devida atenção a formação desse
governo, veremos claramente porque pessoas em tais cargos, sob e com total
apoio do prefeito, agem como se fossem donos da cidade, seletivamente, sem a
mínima noção de porquê, tempo e necessidade, quem tem acesso, quem deve ou não
fazer parte do botim ora em curso.
Todo e
qualquer cargo público é cedido e precário. Hoje sim, amanhã não, nunca, certamente.
Mas agem como reis, mandatários. Falam o que querem, nada fazem.
Com todo o governo sob olhares e expectativa, sendo
eleito por uma maioria de não brancos e maranhenses, o poder executivo precisa
e tem que dar uma resposta, convocar a imprensa, se desculpar, demitir os
racistas e não permitir se contaminar por uma divisão que não interessa a
ninguém.
Queremos ver a reação do legislativo e do
judiciário.
O Executivo e o Legislativo se silenciarem estarão
concordando com as ofensas dirigidas aos seus eleitores, cuja maioria é formada
por não brancos, no seu linguajar, “almas negras”. Foram ofendidos racialmente
suas bases, seus eleitores.
Resumidamente seus patrões que os pagam regiamente. Que
lhes dão a cada dois anos um cheque em branco.
Algo precisa ser feito, homens públicos passam por
uma aprovação a cada dois anos, que não se esqueçam.
Queremos
os negros no poder. Abaixo os racistas e os preconceituosos. Pela inclusão!
Diferença entre injúria racial e
racismo
Embora impliquem em penas semelhantes e tenham como
objetivo alcançar a igualdade entre os indivíduos, prevista pela Constituição
Federal, os conceitos de injúria racial e crime de racismo são
diferentes.
O primeiro está previsto no Código Penal e consiste
em “ofender a honra de alguém valendo-se de elementos referentes à raça, cor,
etnia, religião ou origem”. A injúria acontece quando é direcionada a uma
pessoa específica, como ocorreu no caso do goleiro
Aranha, do Santos, quando foi chamado de “macaco” pelos torcedores do Grêmio, e é prescritível em um
prazo de oito anos. A pena varia de acordo com o caso, podendo resultar em
multa ou reclusão de um a três anos.
Já o crime de racismo, amparado pela Lei n. 7.716/1989, é considerado mais grave, pois
tem como objeto a coletividade, um grupo com quantidade indeterminada de
indivíduos, “discriminando toda a integralidade de uma raça”.
Ele acontece quando um grupo de pessoas é proibido
de entrar em um determinado espaço, ou ainda, quando candidatos não são
contratados em um emprego por serem negros. Também é racismo quando se nega ou
impede o ingresso de determinado aluno em determinada escola. Ainda, quando
estabelecimentos comerciais se negam a atender um cliente negro.
O crime de racismo é inafiançável e imprescritível.
Isso quer dizer que uma pessoa pode ser punida muito tempo depois da infração,
ao longo de toda a sua vida. As penas previstas, a depender do caso, variam de
um a cinco anos de prisão.
Drummond defende a ampla aplicação da lei do
racismo e não da injúria racial, uma vez que, para ela, a segunda tende a
minimizar as violências sofrida. Ela argumenta que o Brasil ainda tem um longo
caminho na responsabilização de crimes de ódio.
OBS: e não deu em nada. Os "ofendidos" recuaram e tudo ficou como antes. Todos no mesmo lugar.
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